a tão sonhada liberdade

OLÁ MEUS AMORES!!!

Cara, vocês não tem NOÇÃO do tanto de ideia de post que não foi publicado que tá esperando na minha fila aqui! E como na semana passada num fiz o requisito, essa semana vamos ter overdose de post por aqui! E não to brincando dessa vez.

E eu fico tão ansiosa que escrevo os posts nas notas do celular mesmo e aí só vai acumulando... Mas vamos parar de bla bla bla e vamos direto ao assunto, essa semana vou falar muito sobre sair da casa dos pais e ter um cantinho pra chamar de seu.

Comecemos com esse.

_"Vou sair da casa dos meus pais, e agora?"

A maioria das pessoas, quando chega nesse ponto da vida (normalmente na faculdade), tem uma leve, pequena, quase nenhuma dificuldade chamada "ansiedade". É, meus amigos, ninguém está imune ao mal do século. Basta uma grande decisão que ela começa a fazer pequenos barulhos na cabeça à 1a.m., uma dorzinha de estômago ali... uma suadeira aqui... e TUDO logo parece uma decisão impossível de se tomar.

Morar sozinho? Dividir? Montar um apê do zero ou entrar numa república pronta? Flat ou quarto e sala? Perto da faculdade ou do centro? Com conhecidos ou desconhecidos? Com namorado ou não?

De repente tudo parece tão caro e tudo o que você tinha por certo começa a ser alterado aos pouquinhos até que você percebe já não ter certeza de nada, o que vier é lucro.

Pelo menos comigo e com todos que eu conheço que passaram por essa situação foi um pouquinho assim.

Na minha casa, todas as decisões quanto à isso foram tomadas por mim. Claro que eu tinha um orçamento, mas isso era o máximo, meus pais não quiseram opinar em nada pra ficarem livres da culpa caso qualquer coisa desse errado e, pra quem está saindo de casa, conseguir tomar decisões é imprescindível.

Parece que não mas os problemas da vida adulta estão apenas começando.

_ "E falando em começar, por onde começo?"

A primeira coisa que você deve resolver é se vai morar completamente sozinho ou não. As opções são muitas: morar sozinho, dividir apartamento, morar em república, apart hotel ou pensão.

E a diferença entre eles é bem grande, acredite.

A primeira delas está no valor, na maioria das vezes a diferença é significativa entre morar sozinho ou em uma república, onde os gastos gerais são divididos.

Em uma pensão você ainda pode optar por dividir quarto ou não, normalmente o resto da casa é dividido pelos outros moradores (que podem variar bastante em número) e os serviços como comida, lavagem das roupas e limpeza da casa já estão incluídos no valor. Porém o dono da pensão tem a chave do seu quarto e, por isso, é muito importante saber bastante sobre o lugar que você está entrando.

Outra questão é se você prefere ficar sozinho ou dividir responsabilidades e espaço, que são duas experiências completamente diferentes, mas ambas podem ser bem proveitosas dependendo, claro, do tipo de pessoa que você é e do tipo de pessoa com quem você vai conviver.

E aí você realmente tem que ver o que cabe no seu bolso e vale a pena pra você. Se não for morar sozinho já vá sabendo que ninguém é igual a ninguém, portanto alguém se estressar vez ou outra é normal, se você for muito estressado já compra lá um maracujina e omeoprazol.

Resolvido a questão de como morar vamos para _ "onde morar?"

E aí mais uma vez vai do seu orçamento e da sua necessidade, por exemplo, se você passa o dia todo na faculdade e volta pra casa só tarde da noite, é necessário que se more o mais próximo possível da faculdade ou do ponto de ônibus.

Se um apartamento no centro cabe no seu orçamento, você terá facilidade com: bancos, farmácias, padarias, papelarias, mercados e toda a infraestrutura que a gente acaba necessitando no dia a dia.

Mas se ele não cabe no seu orçamento ou se você realmente prefere morar perto da faculdade (o que é complicado quando se mora em Viçosa, já que o centro é próximo à UFV) procure um local próximo ao ponto de ônibus (a não ser que você tenha carro, aí você já tá bem mais a frente que esse post aqui).

Outra opção são os antigos segregacionistas "quartos de empregada", mesmo no centro eles costumam ter um valor bem menor em comparação com os quartos 'normais' dos apartamentos e, se espaço (e ventilação, na maioria das vezes) não é uma questão pra você, ele pode valer a pena.

"Próxima etapa?"

Então, queridos... A parte difícil já foi (ou não...), as decisões mais complicadas já foram tomadas e agora, para cada opção inicial temos uma proporção diferente de _"o que levar?".

Caso você vá morar sozinho, ainda tem mais opções (eu disse que são MUITAS escolhas, não tava brincando) você pode alugar um apê mobiliado ou não e aí vai de duas alternativas: gastar dinheiro à médio ou longo prazo.

Um apê mobiliado costuma ser mais caro do que um sem mobília, porém, em um sem mobília você precisará comprar 'algumas' coisas essenciais (ou você já pode ir falando com a família toda e pegando os 'restinhos' da casa dos outros, que foi o que eu fiz, claro) e aí, nessa opção você precisa levar bastante coisa comparado com o resto. Prometo fazer um post, essa semana ainda, explicando tudinho que você PRECISA comprar pra morar sozinho e o que pode esperar mais um tempinho.

Mas se você optou por uma república já montada, provavelmente você não precisará comprar tanta coisa assim. Se a república for mais antiga, você não terá que comprar nada além do necessário para montar seu quarto. Mas caso ela seja mais nova, terá que conversar com as moradoras sobre isso.

Na maioria das vezes cada moradora leva um eletrodoméstico importante como fogão, geladeira, máquina de lavar... ou até algum móvel como o sofá.

Já na pensão ou no apart hotel, você não precisa comprar absolutamente nada. O que é bem bom né...

Bom, aí é só se preocupar com a mudança! Mas eu posso fazer um post explicando direitinho depois, ok? Esse aqui já rendeu muito.

E aí, acharam útil o post?

Espero que tenha ajudado a dar uma luz nas ideias por aí e a sistematizar as decisões de vocês daqui pra frente.

Beijins e até a próxima

#meajudaateajudar #morandosozinha