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T H O N G H O U S E

  • Foto do escritor: Lara Delgado
    Lara Delgado
  • 1 de mai. de 2017
  • 3 min de leitura

Eu tenho uma pasta no Pinterest com as principais inspirações pra minha futura casa (desculpa mas essa pasta continuará privada porque tem algumas pequenas coisas que não consigo dividir com ninguém, mas não é por egoísmo, mesmo).

Dia desses achei essa foto aí de cima e fiquei apaixonada, tanto que resolvi procurar mais sobre. E aí gostei ainda mais.

O projeto é do Nishizawa Architects e fica no Distrito 7, Ho Chi Minh, no Vietnam. Data de 2014 e a área é de (pasmem) 325 metros quadrados!

Sim, é gigante, eu mal dou conta de limpar meus 40m2 quem dirá 325.

Mas nesses 325 eu moraria numa boa!

SOBRE O PROJETO (do arquiteto)

"A qualidade de vida observada nos edifícios deve ser provida pela geometria e a forma em que essa se conecta aos seres humanos.". Este foi o primeiro pensamento que tivemos quando nos surgiu a oportunidade de projetar uma residência em Phu My Hung, uma nova área de desenvolvimento urbano ao sul de Saigón. Este projeto poderia ser considerado como outra tentativa de encontrar uma forma de vida contemporânea na tipologia de casas em fila.

A ideia era se livrar da forma de vida que tínhamos em casas comuns, onde a escada central junto ao corredor, da acesso aos espaços cobertos por quatro paredes, isolando as pessoas dentro de seu próprio mundo. O cliente é um núcleo familiar composto dos pais e dois filhos com o desejo explícito de ter um lar repleto por elementos naturais e, ao mesmo tempo, capaz de melhorar a conexão espiritual entre cada membro da família.

Portanto, em uma visão geral, a casa é vista como uma composição de cubos de dormitórios privados, enquanto os espaços criados abaixo desses volumes mutáveis transformam-se nas áreas comuns para a família. O acentuado corte garantiu a circulação, privacidade e controle das atividades, o que tornou possível especificar uma função para cada vazio e volume.

Assim, consequentemente, uma circulação com uma fita de seda foi usada para conectar todos os espaços e reforçar a relação entre eles. A partir da entrada principal, um estreito corredor coberto introduz as pessoas à sala de estar com um pé direito de cinco metros de altura, com um sistema de porta giratória no extremo da casa. Este sistema se abre ao jardim traseiro e é imediatamente repleto por vento proporcionado pelo túnel.

As salas de estar e de jantar expandem-se verticalmente através de um pé direito duplo, o que ajuda a harmonizar os espaços comuns dentro da casa com a impressão de estar ao ar livre. Ao longo da escada reta de aço, gradualmente se pode notar alguns volumes privados flutuantes, tais como a biblioteca, área de hóspedes e o espaço dos filhos.

O dormitório principal e o espaço comum privado no quarto pavimento estão conectados pela luz da parte superior e por um piso de pedra que cobre o jardim, o qual foi plantado com espécies autóctones.

Os outros cômodos utilitários foram dispostas no pavimento superior. O jardim da cobertura oferece à família um espaço ao ar livre para aproveitar a vida noturna nesta nova área urbana. Do começo ao fim, a escada, como uma coluna vertebral da casa, nos permite adentrar numa aventura sem fim para descobrir diferentes lugares ao longo da casa.

Além disso, temos a aplicação da prática do que se especulava com a ideia de imitar o padrão de folhas e operar como um elemento decorativo e, ao mesmo tempo, funcional. Os painéis de madeira ao ar livre, que estão dispostos externamente em forma de tabuleiro de xadrez para expressar o conceito principal de empilhamento e deslocamento de volumes, se mostram frutíferos com o padrão de folhas talhado sobre e através, uma por uma. Por outro lado, as tramas internas podem ser giradas a fim de ajustar a luz natural. O piso de concreto aparente passa a ser mais interessante com o "tapete" gerado pelo padrão de folhas, Além disso, o mobiliário representa outra maneira de aumentar a variedade de padrões no projeto de interiores. A sensação brutal com este detalhe meticuloso de alguma forma pode atingir fortemente os olhos em um sentido estético.

A arquitetura oferece uma interpretação de um novo e fresco estilo de vida para famílias jovens na moderna cidade tropical. De outra maneira, se poderia considerar como o ponto de cruzamento entre as vidas moderna e natural, que podem ser perfeitamente compatíveis.

E aí, o que acharam? De cara não tinha gostado tanto dos detalhes das folhas, mas depois de ler e entender o projeto, acho que cumpre bem o papel que eles queriam e dá mais personalidade à casa. Enfim, moraria aí fácil.

Espero fazer mais posts como esse. O que acharam? Até a próxima!

Fonte : ArchDaily

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